Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Sobre enriquecimento curricular para alunos com altas habilidades / superdotação


Extraído do site : depenapolis.edunet.sp.gov.br/ed_especial/altas_habilidades.ppt

Da cartilha : “Um olhar para as altas habilidades"

 


OS ELEMENTOS PARA ELABORAÇÃO DESSE TIPO DE ENRIQUECIMENTO SÃO:

n  1. o que ensinar e por quê

n  2. quando e onde podem ser obtidos esses ensinamentos

n  3. quem ensina e como

n  4. o quê, como e quando avaliar.

n  Ele pode se dar em duas modalidades:

n  1. Ampliação vertical: restrita a uma área específica, atinge apenas uma disciplina, que tem seu conteúdo ampliado e aprofundado, para atender principalmente a pessoa com um talento especifico

n  2. Ampliação horizontal: envolve várias disciplinas integradas em um projeto.

HÁ OUTRAS MANEIRAS DE ATENDER ÀS NECESSIDADES DAS PESSOAS COM ALTAS HABILIDADES


n  Tutorias específicas: Alguém encarregado de auxiliar o aluno em suas atividades de enriquecimento. Pode ser um professor que se sinta mobilizado pelo interesse do aluno. Ou podem ser buscadas fora dela, em parcerias com outras Instituições ou com voluntários.


QUALQUER PROGRAMAÇÃO DEVE CONSIDERAR...


n  ... O que podemos nomear como um tripé: o que eu sei – o que gosto – o que quero.

n  O que sei: significa apropriar-se de suas habilidades, realizar aquilo que é capaz.

n  O que gosto: possibilidade de fazer escolhas diante de tudo que se sabe.

n  O que eu quero: delimitação assertiva de objetivos a perseguir na direção da realização.


ENRIQUECIMENTO DO TIPO II


n  Técnicas, materiais instrucionais e métodos para o desenvolvimento de:

n  habilidades gerais de pensamento criativo, resolução de problemas e pensamento crítico;

n  processos afetivos: sentir, apreciar, valorizar, respeitar;

n  aprendizagens específicas de “como fazer”: tomar notas, entrevistar, classificar e analisar dados, tirar conclusões, etc.

n  habilidades avançadas no uso de materiais de referência: resumos, guias,catálogos, registros, Internet;

n  habilidades de comunicação escrita, oral e visual: impacto da produção do aluno sobre audiências.


ENRIQUECIMENTO DO TIPO II


n  Técnicas, materiais instrucionais e métodos para o desenvolvimento de:

n  habilidades gerais de pensamento criativo, resolução de problemas e pensamento crítico;

n  processos afetivos: sentir, apreciar, valorizar, respeitar;

n  aprendizagens específicas de “como fazer”: tomar notas, entrevistar, classificar e analisar dados, tirar conclusões, etc.

n  habilidades avançadas no uso de materiais de referência: resumos, guias,catálogos, registros, Internet;

n  habilidades de comunicação escrita, oral e visual: impacto da produção do aluno sobre audiências.


ENRIQUECIMENTO DO TIPO III

n  Destacam-se a oportunidade para que o aluno possa:

n  aplicar interesses, conhecimento, idéias criativas e envolvimento com a tarefa em um problema escolhido pelo próprio aluno;

n  adquirir um conhecimento avançado do conteúdo e metodologia próprios utilizados dentro de uma disciplina ou área;

n  oportunidade para desenvolver produtos autênticos, produzindo impacto em uma audiência pré-selecionada;

n  desenvolver habilidades auto-direcionadas nas áreas de planejamento, organização, utilização de recursos, gerenciamento de tempo, tomada de decisões e auto-avaliação;

n  desenvolver motivação, autoconfiança e sentimentos de realização criativa, e habilidade de interagir efetivamente com outras pessoas em uma área comum de envolvimento.


IMPLEMENTAÇÃO


n  Para a implementação do “Modelo de Enriquecimento Escolar”, em nível institucional, alguns passos devem ser seguidos, no sentido de buscar a adesão da maioria dos atores escolares e de facilitar possíveis modificações da estrutura escolar, em termos de grade horária, projeto político pedagógico, entre outros. São eles:

n  (1) Construção de consenso entre a equipe de direção e os professores no desenvolvimento do modelo. Este é um passo importante para a garantia de suporte e apoio necessários durante todo o processo;

n  (2) Envolvimento de toda a comunidade escolar na discussão e no planejamento de atividades que envolvam a implementação do modelo e sua posterior inserção na proposta pedagógica da escola;

(3) Estabelecimento de metas, prioridades e objetivos a serem alcançados com a implementação do modelo

n  (4) Formação da equipe de professores para executar o planejamento estabelecido pela comunidade escolar, como organização de cronograma de atividades - semanal, mensal e anual - divulgação das atividades planejadas, agendamento de encontros para estudo e discussão em grupos de professores, pais e alunos e avaliação do processo de implementação;

n  (5) Formação de banco de dados de monitores interessados em orientar projetos dos alunos.


Vale ressaltar que a proposta explicitada no “Modelo de Enriquecimento Escolar” é bastante flexível, o que viabiliza a sua adaptação a qualquer realidade escolar e sua aplicação em qualquer série ou modalidade de ensino, independente do contexto social


n  Renzulli, Gentry e Reis (2003) sugerem sete passos que poderão auxiliar na implementação de grupos de enriquecimento.

n  1. Conhecer os interesses dos alunos envolvidos

n  2. Formar um banco de interesses e de possíveis facilitadores

n  3. Fazer um cronograma de funcionamento de grupos

n  4. Recrutar facilitadores para os grupos de enriquecimento

n  5. Fornecer orientação para os facilitadores

n  6. Registrar os alunos nos grupos de enriquecimento

n  7. Celebrar o sucesso


n  O aluno com altas habilidades não exige que o professor seja como ele. Muitos professores pensam que se não souberem responder tudo o que os alunos perguntam, perdem sua autoridade diante a sala.


n  Ao focalizar uma educação que não seja voltada para a mera reprodução, mas para a criatividade, professor precisa:

n  1. Usar técnicas e recursos variados no combate à rotina e à cristalização de procedimentos.

n  2. Variar  entre assuntos especializados, numa abordagem interdisciplinar.
  
n  3. Ensinar com energia, alegria, disposição.

n  4. Ser um monitor, que suporta, abre caminhos e caminha junto, e não um professor que pensa que sabe tudo e que tem que ensinar a quem não sabe nada.

n  Não apenas permitir o erro, mas favorecer seu acontecimento

n  Trabalhar habilidades pessoais o tempo todo, qualquer que seja a atividade.

n  Material : Ministério da Educação – Secretaria de Educação Especial – Projeto Escola Viva – Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola. Identificando e atendendo as necessidades educacionais especiais dos alunos com altas habilidades/superdotação, 2002

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